sábado, 30 de abril de 2011

30 bobagens em 30 dias.

Lista de 30 bobagens que eu li por ai...

1) "Antes de botar a culpa no computador vale lembrar: ele é apenas uma ferramenta. Quem decide o uso dela somos nós."

2) "Hoje Cazuza faria 53 anos. Se usasse camisinha."

3) "Cansei da hipocrisia do mundo. Posso ir embora?"

4) "BOM DIA vc q vai viajar em grupo no feriado! Ainda dá tempo de fugir dessa roubada! Viagem em grupo só serve p/ revelar q ngm é legal 24 horas."

5) "O chato de ver Two and a Half Man é ver a Nikita tomar um soco no estomago todo intervalo, há 2 meses..."

6) "Tô desinformado. Q papo é esse de cavalo, rei, rainha? Tem alguém importante jogando xadrez?".

7) "Burocrata é uma pessoa que consegue fazer de qualquer solução um problema."

8) "Papai Noel não é um bom exemplo porque nunca passou o Natal em casa com a família"

9) "Ouvindo a rádio, no desafio pra ganhar prêmios, a pergunta final: 'Bogotá fica em q país sulamericano?' - Resposta dela: 'Inglaterra'."

10) "Os loucos já sofrem preconceitos demais! É injusto creditar os atos de psicopatas na conta deles também!"

11) "O problema nao é o tempo passar, é o tanto de coisa q ele leva com ele..."

12) "Na Índia a vaca é sagrada, na Europa a vaca é louca, no Brasil a vaca é qualquer amiga do seu namorado"

13) "O mundo não é assustador. As pessoas é que são."

14) "Sou a favor da liberdade de expressão desde que você não fale merda."

15) "Acho curioso gente que fica assustada com a minha intolerância ao uso de drogas... Como se eu fosse o errado. Que inversão fudida."

16) "Escrever é nunca cansar de ser seu próprio rato de laboratório. Ainda que isso canse tanto."

17) "Do ponto morto a alta velocidade em dois segundos. A Ferrari só perde para a bipolaridade." 

18) "Acho azar sentir vontade de cagar logo depois de sair do banho."

19) "Minha maldade é minha bondade contrariada."

20) "Reparem: todo mundo que chama o outro de "querido" é sempre um tremendo fdp fingindo ser simpático por interesse."

21) "É que metade de mim é alzheimer e a outra eu esqueci."

22) "Autocrítica é bom. Demais é uma merda."

23) "IMPORTANTE: Qdo sair pra pular carnaval leve a camisinha e evite q algo terrível aconteça: a proliferaçao de idiotas."

24) "A gasolina tá tão cara que agora vende no Starbucks."

25) "Eles ficam com elas. Os outros ficam com as outras. Uns ficam com umas. A gente fica sozinho."

26) "Meus amigos sempre me fazem participar de vaquinha pra presente e organização de festa surpresa, mas eu nunca ganhei nada disso."

27) "Não existem mais fdps sem caráter pelo mundo. Existem apenas vítimas de bullying traumatizadas."

28) "Alguém tira essa tpm de mim antes que eu coma o meu computador!"

29) "Fuderam tanto a mente do brasileiro que tem uns falando que 80 reais é preço justo por um blu ray que custa 19 dólares nos EUA."

30) "Você percebe que vai ficando velho quando suas conversas param de ser via MSN e passam a ser por Email."


Importante: guardei as frases sem atribuir a autoria, por isso, tudo o que não é produção minha está entre aspas e foi retirado da minha timeline do twitter, do povão que sigo por lá...

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Eu penso demais.

Eu penso demais. Em excesso. Mas no fundo, o que eu mais queria era que todos pensassem também. Não como eu, mas que simplesmente utilizassem suas referências para construir parâmetros novos, repensando seus atos e os dos outros também, de maneira construtiva, de verdade. Pensar além do ego, além do "meu", além do "pra mim"...

Quando vejo alguém jogar lixo no chão, eu penso... Penso que faltam lixeiras nas ruas, mas isso não justifica um ato tão ignorante como jogar lixo no chão, pela janela do carro, do ônibus...

Quando ouço uma música, eu penso... Penso que falta poesia, falta encantamento. Falta dança, jogo de cintura, flexibilidade...

Quando estou dirigindo, eu penso... Penso que os motoristas dirigem individualmente. Não se posicionam direito nos cruzamentos e semáforos, não respeitam faixas de pedestres, fazem ultrapassagem em local proibido. E os motociclistas? São imprudentes, abusados, e acreditam que as leis de trânsito não se aplicam a eles.

Quando sou pedestre, eu penso... Penso nas pessoas que não atravessam a rua na faixa de pedestre em avenidas super movimentadas, (colocando suas vidas em risco e a de outras pessoas também); nas mães (ou pais) que ao se posicionarem para atravessar, deixam os carrinhos de bebês pra fora da calçada, ou naquelas pessoas que esperam o semáforo fechar no MEIO da rua, independente do fluxo de veículos na via (custa esperar na calçada?)...

Quando vou ao supermercado, eu penso... Penso em levar sacola retornável para diminuir o número de sacolas plásticas pelo mundo...

Quando estaciono o carro, eu penso... Penso que é importante respeitar as vagas de deficientes físicos e idosos, e que não posso largar o carro em qualquer lugar "só porque é rapidinho", nem no shopping, nem na farmácia, nem no banco...

Quando vou à praia, eu penso... Penso na sujeira jogada na areia e no mar... E na falta de respeito do povo com os espaços públicos...

Minha sensibilidade diz que falta um OLHAR maior, que vá além do "meu" horário, da "minha" preguiça, do "meu" sucesso, do "meu" futuro... Mas, eu penso demais...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Manifesto Preço Justo



Assine aqui o manifesto Preço Justo Já.

Papai, o que é Páscoa?

- Papai, o que é Páscoa? 

- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!

- Igual ao Natal?

- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressurreição.

- Ressurreição? 

- É, ressurreição. Marta, vem cá! 

- Sim? 

- Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.

- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?

- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?

- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho...

- Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos.  Até parece que não lhe demos uma educação cristã! Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus?

- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade... Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

- O Espírito Santo também é Deus?

- É sim.

- E Minas Gerais?

- Sacrilégio!!

- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?

- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!

- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa?

- Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.

- Coelho bota ovo?

- Chega! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais!

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?

- Era... era melhor, sim... ou então urubu.

- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né? Que dia ele morreu?

- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.

- Que dia e que mês?

- (???) Sabe que eu nunca pensei nisso? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressuscitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.

- Um dia depois!

- Não, três dias depois.

- Então morreu na Quarta-feira.

- Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas? Ah, garoto, vê se não me confunde!

- Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois! Como?

- Pergunte à sua professora de catecismo!

- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua?

- É que hoje é Sábado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

- O Judas traiu Jesus no Sábado?

- Claro que não! Se Jesus morreu na Sexta!!!

- Então por que eles não malham o Judas no dia certo?

- Ui...

- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?
 
- Cristo. Jesus Cristo.
 
- Só?

- Que eu saiba sim, por quê?

- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?

- Ai coitada da sua professora de catecismo! 

Luis Fernando Veríssimo


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Maus tratos contra animais.

Sabe uma coisa que eu odeio mais do que TUDO? Maus tratos contra animais. Ninguém é obrigado a gostar, mas independente disso, ninguém tem o direito de maltratar, NUNCA.

Ontem, em plena Páscoa, descobri que existem outras formas de maltratar animais.
Acredite: tem gente que deixa os bichinhos de estimação se matarem!

¬¬

De repente ouço uma barulhada de cães chorando, latindo, ganindo, algo insuportável: é briga.
Um vizinho tem DOZE cães da raça dachshund (conhecida como salsicha ou linguiça). Tirando a parte (óbvia) do mau cheiro e do excesso de latidos, os cães brigam muito, a ponto de matarem uns aos outros. Sim, uma família composta por um casal e três crianças possui doze cachorros e não é capaz de mantê-los em segurança. Irresponsabilidade? Sim, e falta de bom coração também... Porque, na boa, por mais que você queira ter cachorros, você precisa se responsabilizar integralmente pela vida deles.

Como cachorro não reconhece família, as crias são constantes e, normalmente, são os filhotinhos que não sobrevivem. Quando um dos cachorros morre, eles o colocam em um saco de lixo e deixam na calçada.

Quando a briga começa, a vizinhança dos prédios começa a atirar pedras de gelo pela janela, em protesto. A família tenta resolver o problema separando os cães em dois grupos, mas não adianta.

Uma parte da vizinhança já se uniu, entrando em contato com diversos órgãos de proteção aos animais, mas, aparentemente, não se pode interferir quando a agressão não é direta. Como eu disse, não são os donos que cometem atos de violência, eles só não conseguem controlá-los para que vivam harmoniosamente. Dar comida e levar ao veterinário já basta? 

Depois, os vizinhos entraram com uma ação judicial contra o barulho dos latidos, para ver se assim a justiça poderia impedir que eles tivessem cachorros. O juiz aproveitou a oportunidade pra dizer que o pessoal tinha que cuidar mais da própria vida... E a decisão foi que a família mantivesse somente 4 cães. Pergunta se adiantou? Claro que não... 

Vizinho barulhento é um saco, todo mundo sabe disso. Mas é realmente cruel quando o barulho é de cães se matando, ao invés de funk no último volume. 

Antes de querer ter um animal de estimação é preciso ter condições de cuidar e zelar pela sua vida. Se quiser ter mais de um, a responsabilidade aumenta. Ter condição não é sinônimo de dinheiro.

Voltei pra casa com o coração partido e sem sabe se existe algo que possa ser feito. 

Será que algo ainda pode ser feito? 
Alguém tem alguma sugestão? 
Alguém conhece algum órgão que realmente possa fazer alguma coisa, em um caso como esse?


domingo, 24 de abril de 2011

Precisa-se conhecer gente nova.

É difícil explicar, mas quando a faculdade acaba e só o que sobra é a vida de gente grande, faltam amigos. Ainda mais no meu caso que fui, voltei, fui de novo, e já já to indo embora pra voltar depois.

A galera ficou pra trás. Tem quem tá namorando; quem tá casando; quem já procriou e se distanciou; quem mora longe; quem está sempre muito ocupado pra qualquer bobagem por aí; quem mudou a prioridade; e tem quem não faz mais sentido ter por perto mesmo.

Na escola e na facul, a gente vivia a fase do “todo dia”, e quando a coisa apertava, passava pra fase “todo final de semana”. A galera das antigas passou a se encontrar nas férias, mais simples. Festinhas e muita diversão. Vez ou outra, uma breja gelada resolvia.

Os anos passam e começam os desencontros: quando um pode, o outro já foi. Enquanto um quer ir pra balada e o outro curte um barzinho. Aquela amigona começa a namorar. O cara é um mala, e pior: não vale nada e ela é a única que não percebeu. Já era, menos uma. Os amigOs ou começam a namorar meninas chatas e ciumentas ou só te enxergam como fornecedora de carne pro abate. Às vezes VOCÊ começa a namorar e não tem nenhum casal de amigos por perto. Quem tá solteiro, em geral, sai com quem também está solteiro porque é mais legal. Aí a gente pode extrapolar: a amiga que surta em dietas e nunca topa fazer nada; aquele que está sempre cansado de tanto trabalhar; aquela que está sempre sem dinheiro e só reclama... Desculpas esfarrapadas? Pode ser, ué, faz parte.

Mas e agora? Aonde conhecer gente nova, fazer amigos, ampliar a rede social da vida real, além das fronteiras do facebook? Não sei mais...

Viva o mundo virtual ¬¬

Saudade sucks.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nós e a Poesia.

A EDUCAÇÃO DO SER POÉTICO, por Carlos Drummond de Andrade.


Por que motivo as crianças, de modo geral, são poetas e, com o tempo, deixam de sê-lo?

Será a poesia um estado de infância relacionada com a necessidade de jogo, a ausência de conhecimento livresco, a despreocupação com os mandamentos práticos de viver – estado de pureza da mente, em suma?
Acho que é um pouco de tudo isso, se ela encontra expressão cândida na meninice, pode expandir-se pelo tempo afora, conciliada com a experiência, o senso crítico, a consciência estética dos que compõem ou absorvem poesia.
Mas, se o adulto, na maioria dos casos, perde essa comunhão com a poesia, não estará na escola, mais do que em qualquer outra instituição social, o elemento corrosivo do instinto poético da infância, que vai fenecendo, à proporção que o estudo Sistemático se desenvolve, até desaparecer no homem feito e preparado supostamente para a vida?

Receio que sim.

A escola enche o menino de matemática, de geografia, de linguagem, sem, via de regra, fazê-lo através da poesia da matemática, da geografia, da linguagem.

A escola não repara em seu ser poético, não o atende em sua capacidade de viver poeticamente o conhecimento e o mundo.

Sei que se consome poesia nas salas de aula, que se decoram versos e se estimulam pequenas declamadoras, mas será isso cultivar o núcleo poético da pessoa humana?

Oh, afastem, por favor, a suspeita de que estou acalentando a intenção criminosa de formar milhões de poetinhas nos bancos da escola maternal e do curso primário.
Não pretendo nada disto, e acho mesmo que o uso da escrita poética na idade adulta costuma degenerar em abuso que nada tem a ver com a poesia.
Fazem-se demasiados versos vazios daquela centelha que distingue uma linha de poesia, de uma linha de prosa, ambas preenchidas com palavras da mesma língua, da mesma época, do mesmo grupo cultural, mas tão diferentes.
Se há inflação de poetas significantes, faltam amadores de poesia – e amar a poesia é forma de praticá-la, recriando-a.
O que eu pediria à escola, se não me faltassem luzes pedagógicas, era considerar a poesia como primeira visão direta das coisas e, depois, como veículo de informação prática e teórica, preservando em cada aluno o fundo mágico, lúdico, intuitivo e criativo, que se identifica basicamente com a sensibilidade poética.
Não seria talvez despropositado cuidar de uma extensão poética das escolinhas de arte, esta idéia maravilhosa que Augusto Rodrigues tirou de sua formação humana de artista para a realidade brasileira. Longe de ser uma fábrica alarmante de versejadores infantis, essa extensão, curso ou atividade autônoma, ou que nome lhe coubesse, daria à criança condições de expressar sua maneira de ver e curtir a relação poética entre o ser e as coisas. Projeto de educação para a poesia (fala-se hoje em educação artística no ensino médio, quando o mais razoável seria dizer educação pela arte).

A vocação poética teria aí uma largada franca, as experiências criativas gozariam de clima favorável sem que tal importasse na obrigação de alcançar resultados concretos mensuráveis em nível escolar.
Sei de casos em que um engenheiro, por exemplo, aos 30, 40 anos, descobre a existência da poesia...
Não poderia tê-la descoberto mais cedo, encontrando-a em si mesmo, quando ela se manifestava em brinquedos, improvisações aparentemente absurdas, rabiscos, achados verbais, exclamações, gestos gratuitos?
Alguma coisa que se bolasse nesse sentido, no campo da Educação, valeria como corretivo prévio da aridez com que se costuma transcrever os destinos profissionais, murados na especialização, na ignorância do prazer estético, na tristeza de encarar a vida como dever pontilhado de tédio.
E a arte, como a educação e tudo o mais, que fim mais alto pode ter em mira senão este, de contribuir para a educação do ser humano à vida, o que, numa palavra, se chama felicidade?

(Transcrito do Jornal do Brasil, Rio de Janeiro – RJ, 20.07.74)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Absolutely Zero.

Hora de ir embora. 

Todos os sonhos ficaram pelo caminho, nos últimos 12 meses, vagando por ai, inutilizando todas as coisas boas cultivadas ao longo da vida. Fechando os olhos e os ouvidos, dá para esboçar um plano, uma trajetória que leve pra longe, de tudo. 

Às vezes achar um rumo implica em perdê-lo primeiro, literalmente.

Não me siga, porque eu também estou perdida.


terça-feira, 12 de abril de 2011

O Segredo do Casamento.

"Meus amigos separados não cansam de me perguntar como eu consegui ficar casado trinta anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo.

Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo.

Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista do ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue.

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém agüenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade, já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que me casei três vezes com a mesma mulher. Minha esposa, se não me engano, está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes do que eu.

O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher. O segredo no fundo, é renovar o casamento, e não procurar um casamento novo. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal. De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos, é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, voltar a se vender, seduzir e ser seduzido.

Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua de mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção?

Sem falar nos inúmeros quilos que se acrescentaram a você, depois do casamento. Mulher e marido que se separam perdem 10 quilos num único mês, por que vocês não podem conseguir o mesmo? Faça de conta que você está de caso novo. Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo e a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.

Vamos ser honestos: ninguém agüenta a mesma mulher ou marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é sua esposa que está ficando chata e mofada, são os amigos dela (e talvez os seus), são seus próprios móveis com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação. Quem se separa se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo círculo de amigos.

Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento. Mas, se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas, e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior.

Não existe essa tal "estabilidade do casamento", nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos. A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensando fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo.

Portanto, descubra o novo homem ou a nova mulher que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo e interessante par. Tenho certeza de que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par."

Artigo de Stephen Kanitz - Editora Abril, Revista Veja, edição 1922, ano 38, nº 37.
14 de setembro de 2005, página 24.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

O Contrato de Casamento.

"Na semana passada comemorei trinta anos de casamento. Recebemos dezenas de congratulações de nossos amigos, alguns com o seguinte adendo assustador: "Coisa rara hoje em dia". De fato, 40% de meus amigos de infância já se separaram, e o filme ainda nem terminou. Pelo jeito, estamos nos esquecendo da essência do contrato de casamento, que é a promessa de amar o outro para sempre. Muitos casais no altar acreditam que estão prometendo amar um ao outro enquanto o casamento durar. Mas isso não é um contrato.

Recentemente, vi um filme em que o mocinho terminava o namoro dizendo "vou sempre amar você", como se fosse um prêmio de consolação. Banalizamos a frase mais importante do casamento. Hoje, promete-se amar o cônjuge até o dia em que alguém mais interessante apareça. "Eu amarei você para sempre" deixou de ser uma promessa social e passou a ser simplesmente uma frase dita para enganar o outro. 

Contratos, inclusive os de casamento, são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível. Antigamente, os casamentos eram feitos aos 20 anos de idade, depois de uns três anos de namoro. A chance de você encontrar sua alma gêmea nesse curto período de pesquisa era de somente 10%, enquanto 90% das mulheres e homens de sua vida você iria conhecer provavelmente já depois de casado. Estatisticamente, o homem ou a mulher "ideal" para você aparecerá somente, de fato, depois do casamento, não antes. Isso significa que provavelmente seu "verdadeiro amor" estará no grupo que você ainda não conhece, e não no grupinho de cerca de noventa amigos da adolescência, do qual saiu seu par. E aí, o que fazer? Pedir divórcio, separar-se também dos filhos, só porque deu azar? O contrato de casamento foi feito para resolver justamente esse problema. Nunca temos na vida todas as informações necessárias para tomar as decisões corretas.

As promessas e os contratos preenchem essa lacuna, preenchem essa incerteza, sem a qual ficaríamos todos paralisados à espera de mais informação. Quando você promete amar alguém para sempre, está prometendo o seguinte: "Eu sei que nós dois somos jovens e que vamos viver até os 80 anos de idade. Sei que fatalmente encontrarei dezenas de mulheres mais bonitas e mais inteligentes que você ao longo de minha vida e que você encontrará dezenas de homens mais bonitos e mais inteligentes que eu. É justamente por isso que prometo amar você para sempre e abrir mão desde já dessas dezenas de oportunidades conjugais que surgirão em meu futuro. Não quero ficar morrendo de ciúme cada vez que você conversar com um homem sensual nem ficar preocupado com o futuro de nosso relacionamento. Nem você vai querer ficar preocupada cada vez que eu conversar com uma mulher provocante. Prometo amar você para sempre, para que possamos nos casar e viver em harmonia". Homens e mulheres que conheceram alguém "melhor" e acham agora que cometeram enorme erro quando se casaram com o atual cônjuge esqueceram a premissa básica e o espírito do contrato de casamento.

O objetivo do casamento não é escolher o melhor par possível mundo afora, mas construir o melhor relacionamento possível com quem você prometeu amar para sempre. Um dia vocês terão filhos e ao colocá-los na cama dirão a mesma frase: que irão amá-los para sempre. Não conheço pais que pensam em trocar os filhos pelos filhos mais comportados do vizinho. Não conheço filho que aceite, de início, a separação dos pais e, quando estes se separam, não sonhe com a reconciliação da família. Nem conheço filho que queira trocar os pais por outros "melhores". Eles aprendem a conviver com os pais que têm.

Casamento é o compromisso de aprender a resolver as brigas e as rusgas do dia-a-dia de forma construtiva, o que muitos casais não aprendem, e alguns nem tentam aprender. Obviamente, se sua esposa se transformou numa megera ou seu marido num monstro, ou se fizeram propaganda enganosa, a situação muda, e num próximo artigo falarei sobre esse assunto. Para aqueles que querem ter vantagem em tudo na vida, talvez a saída seja postergar o casamento até os 80 anos. Aí, você terá certeza de tudo."

Artigo de Stephen Kanitz - Editora Abril, Revista Veja, edição 1873, ano 37, nº 39. 
29 de setembro de 2004, página 22.

domingo, 10 de abril de 2011

Sensacionalismo.

Gostaria que um dia, a televisão conseguisse ser capaz de deixar de lado o sensacionalismo pejorativo diante das catástrofes humanas. Todos esses dias, o tempo todo, todos os noticiários mostraram as imagens tristes e revoltantes do acontecimento na escola do RJ.

Será que já podemos deixar essas crianças seguirem seus caminhos em paz?

Ao invés de continuar reproduzindo imagens e depoimentos tristes, a televisão não poderia produzir programas mais inteligentes e menos emburrecedores?

Precisamos ser pessoas melhores. Menos egoístas, menos etnocêntricas.

Mude de canal.

Desligue a TV e vá ler um bom livro.

Descanse.

Dance.

Eu tô indo nessa. Partiu.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Aperto.

Não sei explicar, mas é sempre quando o coração aperta que as coisas saem do lugar. É como uma ventania que chega justo no dia que você saiu e deixou a janela aberta: você não sabe como, mas o tempo virou.

Tem dias que a gente simplesmente não deveria estar sozinha. Não tem uma razão exata, nem você sabe explicar porque, mas estar sozinho dá vontade de estar com aquelas pessoas que estão longe.

Amigos distantes, cansados, ocupados... 
E eu vou comer um sanduiche, pra preencher o vazio do estômago mesmo!

A gente tem que saber a hora de tirar o time de campo, né? Às vezes, no aperto falta só um abraço.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu sei, mas não queria.

Eu não quero me acostumar com a maldade do mundo, com tragédias como a de hoje. Não quero me acostumar com notícias de violência pois isso endurece o coração e nos torna, aos poucos, indiferentes. 
É fácil (e grandioso) almejar a paz, mas falta respeito e bondade nas relações humanas. 

Somos intolerantes às diferenças, embriagados por um egoísmo cego.

Eu sei, mas não devia.

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."


O texto acima foi extraído do livro "Eu sei, mas não devia", de Marina Colasanti, Editora Rocco - Rio de Janeiro, 1996, pág. 09.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Cuidado com o que você joga no lixo.

Encontram-se na área de serviço. Cada um com seu pacote de lixo. É a primeira vez que se falam.

- Bom dia...
- Bom dia.
- A senhora é do 610.
- E o senhor do 612
- É.
- Eu ainda não lhe conhecia pessoalmente...
- Pois é...
- Desculpe a minha indiscrição, mas tenho visto o seu lixo...
- O meu quê?
- O seu lixo.
- Ah...
- Reparei que nunca é muito. Sua família deve ser pequena...
- Na verdade sou só eu.
- Mmmm. Notei também que o senhor usa muito comida em lata.
- É que eu tenho que fazer minha própria comida. E como não sei cozinhar...
- Entendo.
- A senhora também...
- Me chame de você.
- Você também perdoe a minha indiscrição, mas tenho visto alguns restos de comida em seu lixo. Champignons, coisas assim...
- É que eu gosto muito de cozinhar. Fazer pratos diferentes. Mas, como moro sozinha, às vezes sobra...
- A senhora... Você não tem família?
- Tenho, mas não aqui.
- No Espírito Santo.
- Como é que você sabe?
- Vejo uns envelopes no seu lixo. Do Espírito Santo.
- É. Mamãe escreve todas as semanas.
- Ela é professora?
- Isso é incrível! Como foi que você adivinhou?
- Pela letra no envelope. Achei que era letra de professora.
- O senhor não recebe muitas cartas. A julgar pelo seu lixo.
- Pois é...
- No outro dia tinha um envelope de telegrama amassado.
- É.
- Más notícias?
- Meu pai. Morreu.
- Sinto muito.
- Ele já estava bem velhinho. Lá no Sul. Há tempos não nos víamos.
- Foi por isso que você recomeçou a fumar?
- Como é que você sabe?
- De um dia para o outro começaram a aparecer carteiras de cigarro amassadas no seu lixo.
- É verdade. Mas consegui parar outra vez.
- Eu, graças a Deus, nunca fumei.
- Eu sei. Mas tenho visto uns vidrinhos de comprimido no seu lixo...
- Tranqüilizantes. Foi uma fase. Já passou.
- Você brigou com o namorado, certo?
- Isso você também descobriu no lixo?
- Primeiro o buquê de flores, com o cartãozinho, jogado fora. Depois, muito lenço de papel.
- É, chorei bastante, mas já passou.
- Mas hoje ainda tem uns lencinhos...
- É que eu estou com um pouco de coriza.
- Ah.
- Vejo muita revista de palavras cruzadas no seu lixo.
- É. Sim. Bem. Eu fico muito em casa. Não saio muito. Sabe como é.
- Namorada?
- Não.
- Mas há uns dias tinha uma fotografia de mulher no seu lixo. Até bonitinha.
- Eu estava limpando umas gavetas. Coisa antiga.
- Você não rasgou a fotografia. Isso significa que, no fundo, você quer que ela volte.
- Você já está analisando o meu lixo!
- Não posso negar que o seu lixo me interessou.
- Engraçado. Quando examinei o seu lixo, decidi que gostaria de conhecê-la. Acho que foi a poesia.
- Não! Você viu meus poemas?
- Vi e gostei muito.
- Mas são muito ruins!
- Se você achasse eles ruins mesmo, teria rasgado. Eles só estavam dobrados.
- Se eu soubesse que você ia ler...
- Só não fiquei com eles porque, afinal, estaria roubando. Se bem que, não sei: o lixo da pessoa ainda é propriedade dela?
- Acho que não. Lixo é domínio público.
- Você tem razão. Através do lixo, o particular se torna público. O que sobra da nossa vida privada se integra com a sobra dos outros. O lixo é comunitário. É a nossa parte mais social. Será isso?
- Bom, aí você já está indo fundo demais no lixo. Acho que...
- Ontem, no seu lixo...
- O quê?
- Me enganei, ou eram cascas de camarão?
- Acertou. Comprei uns camarões graúdos e descasquei.
- Eu adoro camarão.
- Descasquei, mas ainda não comi. Quem sabe a gente pode...
- Jantar juntos?
- É.
- Não quero dar trabalho.
- Trabalho nenhum.
- Vai sujar a sua cozinha?
- Nada. Num instante se limpa tudo e põe os restos fora.
- No seu lixo ou no meu?



Esse sim, legitimamente de Luis Fernando Veríssimo. Este texto está no livro O analista de Bagé.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Dez coisas que levei anos para aprender.

Ainda aprendendo...

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.


Um daqueles textos cuja autoria é atribuida a Luis Fernando Verissimo.

domingo, 3 de abril de 2011

17 Frases incríveis que ninguém sabia

1- O amor não é aquilo que te pega de surpresa e te deixa totalmente sem ar. O nome disso é asma.

2- O amor não faz brotar uma nova pessoa dentro de você. O nome disso é gravidez.

3- O amor não torna as pessoas mais bonitas. O nome disso é álcool.

4- Se beber fosse pecado, Jesus teria transformado água em Fanta Uva.

5- Se você não quer ouvir reclamações, trabalhe no SAC de alguma empresa fabricante... de pára-quedas.

6- Todo mundo comete erros. O truque é cometê-los quando ninguém está olhando.

7- Calculei meu IMC e constatei que minha altura está 20 cm abaixo da ideal.

8- Leio a Playboy pela mesma razão que leio a National Geographic: Gosto de ver fotografias de lugares que sei que nunca irei visitar.

9- Dizem que a bebida resolve todos os problemas. Pra mim ainda não resolveu, mas eu sou brasileiro e não desisto nunca!

10- As melhores crianças do mundo são as japonesas. Estão a 20 mil quilômetros de distância e quando estão acordadas eu estou dormindo.

11- Se acupuntura adiantasse, porco-espinho viveria para sempre.

12- Quando a gente envelhece, o cabelo embranquece, o osso adoece, o joelho endurece, a vista escurece, a memória esquece, a gengiva aparece, a hemorróida engrandece, a barriga cresce, a pelanca desce, o pau amolece, o ovo padece, a mulher se oferece, a gente agradece. Ah se eu pudesse! E ainda fica pendurado no INSS.

13- Calorias são pequenos vermes inescrupulosos que vivem nos guarda-roupas e que a noite ficam costurando e apertando as roupas das pessoas.

14- Se você se lembra de quantas bebeu ontem, então você não bebeu o bastante.

15- Quando sua mulher fica grávida, todos alisam a barriga dela e dizem "parabéns". Mas ninguém apalpa seu saco e diz "bom trabalho".

16- Cerveja sem álcool é igual travesti: a aparência é igual, mas o conteúdo é bem diferente!

17- Se vegetarianos amam tanto assim os animais, por que eles comem toda comida dos pobrezinhos?


Não sei se ele é realmente o autor das frases, mas elas foram extraídas do twitter do @mario_suzuki.

sábado, 2 de abril de 2011

Ausência.

Os olhos estão quase fechados. O pensamento ficou nele, com ele.

Podemos pensar que tem alguma coisa faltando. Mas na verdade o que está por dentro nunca pode estar faltando, simplesmente por estar lá. O amor nunca está faltando pra quem o sente. Falta pra quem não ama.

A ausência que dói é aquela que remete à ausência do sentir, e não a ausência da presença. Resumir a vida à presença implica em perder parte do que temos a aprender. É fácil na teoria, mas na prática... Ah, na pratica ainda estou praticando, essa é a verdade. Se aprender fosse fácil não precisaríamos estar aqui.

A sensação é de quem tem o amor em mais de um porto.
Só preciso aprender que não é preciso estar para ser.