Já há algum tempo venho pensando nas coisas que gostaria de comprar quando for viajar. De maneira geral, viagens internacionais são boas oportunidades para comprar coisas que costumam ser mais caras no Brasil. E, na boa, pensando beeeem, existem milhares de coisas que eu gostaria de ter dinheiro para comprar. No geral, controlo bem meus impulsos consumistas, mas só eu sei o quanto é difícil.
Hoje, li um artigo no blog Filhos & Maternidade da @lilianeferrari sobre o Manifesto do Conserto (Repair Manifesto) e isso me fez pensar em como as coisas ou são descartáveis ou quebram fácil hoje em dia (e às vezes são difíceis de serem consertadas). Ou sei lá, as pessoas que se cansam rapidamente das coisas que tem. Exemplo clássico: celular. Além das pessoas não zelarem pela saúde física do aparelho, o mais importante é ter o modelo mais moderno. É, dá uma coceirinha ver aquele celular com milhares de funções e que VOCÊ NÃO TEM. Ainda tem o caso dos aparelhos não-duráveis mesmo. Em 1 ou 2 anos de uso, ele começa a "dar pau". Isso aconteceu comigo, e o meu atual está querendo dar uma de espertinho também: demora muuuuito para ligar e desligar; se eu estiver mexendo em algum aplicativo, jogando algum joguinho e alguém me liga, trava tudo...
No final do artigo, me deparei com esse vídeo, logo abaixo. Ele explica a história das coisas, desde a produção até o descarte, mostrando as faces ocultas (ou nem tanto) do famigerado consumismo. O vídeo é longo, mas vale a pena.
A gente vive falando sobre o ter em detrimento do ser, tem até frase de efeito, daquelas que todo mundo compartilha via facebook e twitter, mas na prática a gente sabe muito bem como é. Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é, e de ter o que tem. Já as consequências disso, a gente pensa depois. Afinal, o mais importante é aliviar as coisas que se quer, mas não se pode (ou consegue) ter, justamente porque não está a venda.
Para finalizar esse post para quem leu até aqui, trago outro vídeo para fomentar a reflexão sobre o consumismo e a história das coisas: a primeira parte do programa Reclame, do canal Multishow, do dia 16 de maio de 2011. E o assunto é: publicidade para o público adolescente. É a representação mais pura do blá blá blá consumista. Mas o que mais me chamou a atenção foram as declarações dos adolescentes sobre as técnicas utilizadas com os pais para conseguir comprar as coisas que eles querem!
# Eu já tenho um plano pra sair na semana que vem, dai eu já começo a agradar ela antes, porque dai ela já vai vendo que eu sou um bom filho, dai quando a gente sai, eu consigo comprar o que eu quero[sic].
# Ah, eu chego daquele jeitinho pro meu pai, faço um carinho nele, peço por favor, ai eu vejo se funciona. Às vezes funciona, geralmente ele atende meus pedidos[sic].
# Ah, eu vi o Itouch novo, fiquei desesperada, e o blackberry também né, que todo mundo tem. Vi na internet e comprei, rs. Já quebrei e já comprei outro[sic].
Será?
Depois dessa, vou precisar pensar muito no que fazer para que meus futuros filhos não caiam nessa teia do consumismo pelo consumismo.
I wanna be big and let go
Of this grudge that's grown old
All this time I've not known
How to rest this bygone
I wanna be soft and resolved
Clean of slate and released
I wanna forgive for the both of us
Hoje, finalmente, aprendi a usar o scanner. Claro que cheguei a conclusão de que a demora se deu pela minha falta de habilidade com o equipamento, mas isso já está superado.
Fiquei tão feliz que fui atrás das minhas fotografias antigas, para digitalizá-las. Encontrei essas fotos de Brasília, tiradas em Junho de 2003. Foi ai que eu me dei conta que já faz MUITO tempo. Mas, elas estão tão bonitas que achei que valia a pena compartilhar com quem gosta de acompanhar meu blog...
A coisa mais legal na arte da fotografia é que ela depende, exclusivamente, do olhar de quem fotografa.
Esplanada dos Ministérios
Congresso Nacional
Câmara dos Deputados
Pelo outro lado...
Final de tarde (1)
Final de tarde (2)
Catedral
Palácio do Planalto
O lugar é realmente muito bonito e bem planejado. É uma pena que os governantes desse país sejam escolhidos de forma tão randômica, né?
