terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

.Vontade.

Sinto uma vontade imensa dentro do peito. Frio na barriga e medo, muito medo.

O princípio da vida é a mudança. Toda a trajetória é feita de escolhas, e quem sabe posso dizer que também é feita de maré. Somos plenamente responsáveis pelas nossas escolhas e precisamos (re)conhecer as renúncias que as acompanham. Mas, veja, não podemos negar tais renúncias. Elas são inevitáveis. Até mesmo a ausência da escolha traz consequências.

É claro que eu queria que fosse fácil. Opa. Seria perfeito não ter que abrir mão de nada, estar perto de tudo o que conforta, que protege.



Ansiedade é a resposta anterior ao medo. Mas, o que vem depois?






Simplesmente o risco?

3 comentários:

Fernanda disse...

Vamos filosofar?
Sinto falta disso.

Ansiedade é não saber. Ansiedade é o medo.
E o medo é ter que decidir, é ter que lidar com a escolha, e - claro - escolher o certo. Escolher o errado é muito ruim e frustante. Ainda mais se você escolhe o errado depois de tanta dor.

Mas, como você disse... é relativo.
Você acredita em Murphy?
Eu não.

Eu não acho que ele esteja certo sobre os acontecimentos. Mas, com certeza, ele está certo sobre como nos sentimos com relação ao que acontece.
É óbvio que se deu errado é porque não deu certo? Eu não acredito! Não foi do jeito como você queria, como se planejou, mas não significa, necessariamente, que não é. Que é ruim. Que é errado.

Ixi, acho que é filosofia demais para quem acabou de acordar.

=*

Priscila disse...

Fê, o fato é que sempre queremos colher bons frutos das nossas escolhas. Quando isso não acontece, quando a gente se frustra, ou quando alguma coisa chateia, tendemos a achar q escolhemos errado.

É dificil aprender a lidar com as frustações.


=*

Unknown disse...

Minha pequena
Para aprender a andar vc corre o risco de cair sentada, não é.
A vida é feita de escolhas e é com elas que crescemos, não existe a escolha certa ou errada, sempre aprendemos com qualquer resultado.
É melhor fazer uma escolha mesmo que não seja um sucesso, do que se acomodar e depois arrepender-se por não ter feito.