Hoje, quanto mais longe eu puder estar das bobagens que esse feriado faz as pessoas fazerem, melhor. É literalmente o feriado dos excessos. E pensando bem, eu acredito que todo mundo passa pela fase dos excessos. Muitas vezes, a gente só conhece o limite quando vai além.
Já tive minha fase dos excessos, e foi tão legal. Era aquilo que me preenchia. Baladas três dias seguidos (c/ música boa... c/ música ruim); festas durante a semana; festas em repúblicas de desconhecidos, tomar gelavodka e ver que a motorista da rodada está mais bêbada que você; noites sem dormir; caronas com desconhecidos; ressaca no dia seguinte (e no outro também); ouvir e cantar música brega em alto e bom som, no meio da madrugada, no carro de uma amiga; circular por ai simplesmente por não querer voltar pra casa; brincar de "eu nunca..." com vinho e vodka, coxinha e bolinha de queijo, na despedida de uma amiga querida; cair e levantar (às vezes com a ajuda de um bom amigo); fazer bobagem que a gente faz questão de fingir que não fez; ‘churrascos’ com cachorro quente, pinga e vodka, com direito a banho de piscina pra fechar a noite; baladas no camarote, baladas na pista,... Ó, pode não ser bonito dizer isso, mas que foi divertido, ah isso foi.
Mas, se era o excesso que me preenchia, era porque estava faltando alguma coisa, não? Sei lá, eu acredito que no fundo, bem no fundo pra algumas pessoas, nós realmente estamos em busca de equilíbrio. Equilíbrio profissional, familiar, amoroso, físico, mental, social... E convenhamos, o conceito de carnaval é exatamente o oposto ao de equilíbrio.
Eu já vivi minha temporada de carnaval. Não apenas em um feriado comum.
Agora eu só quero sombra e água fresca, beber com moderação e tomar um Sol, isso se São Pedro colaborar.
Logo mais: pé na estrada, avião, descer a serra e aproveitar os privilégios de poder sempre voltar.
Bora aproveitar o carnaval, da maneira que for fazer a gente feliz, né? ^^
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| Primeira manhã de 2011. Adoro essa foto. Só isso. |
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